Por uma fina linha de estudos, experimentos, teorias e hipóteses, o homem se aprofundou no universo dos raios e, a partir disso, descobriu aqueles capazes de alterar o DNA e provocar o aparecimento de agentes cancerígenos.
Após vários experimentos que levaram cientistas a luz visível, descobriu-se que a radiação tinha diferentes formas eletromagnéticas, além dos conhecidos (raio X, micro-ondas, ondas de rádio etc.). Ao conjunto dos comprimentos de ondas eletromagnéticas dá-se o nome de “espectro eletromagnético”.
Foi em 1801 que o físico e químico Johann Wilhelm Ritter identificou que os raios invisíveis eram eficazes quando um espectro de luz solar era mergulhado em cloreto de prata. Na extremidade violeta do espectro, a luz se tornava escura. Ele chamou esses raios de desoxidantes, para diferenciá-los dos raios infravermelhos que se encontravam na outra ponta do espectro visível.
Esse tipo de radiação só difere da luz visível pelo valor do comprimento de onda, que é mais curta. Mas a velocidade é a mesma. Ela é produzida pelo Sol e, ao considerarmos os efeitos dela sobre o meio, podem ser divididos em três: UVC, UVB, UVA.
A radiação solar possui ondas eletromagnéticas, com diversos comprimentos. Descobertas feitas pelo físico escocês, James Clerk Maxwell, o levou a realizar o primeiro experimento sobre elas e a formular equações. Foi ele o responsável, no século XIX, por agrupar todo o conhecimento que já se tinha sobre as ondas e a criar o espectro, cujo comprimento de onda vai do vermelho ao violeta.
Abaixo do vermelho, temos as ondas chamadas “raios infravermelhos” e acima do violeta, os “raios ultravioleta”. Esses últimos, não são visíveis ao olho humano.
Somente em 1893, que Victor Schumman descobriu uma radiação abaixo de 200nm e a denominou de ultravioleta a vácuo, por ser absorvida pelo ar atmosférico.
É possível entender melhor o que são raios ultravioleta, observando o espectro eletromagnético. Os Raios ultravioleta correspondem a 5% da luz solar terrestre e representam uma parte do espectro. Nele, existe a variabilidade de comprimentos de ondas 10-24m, raios gama, até 107m. Isso corresponde a 10.000 km (ondas de rádio) e dentro desse espectro, encontra-se a radiação solar. À medida que o comprimento de onda diminui, maior é a energia, e capacidade de penetração de uma onda.
O espectro de radiação solar vai dos raios cósmicos (ultraraios X ou raios de Milikan) até as radiações do infravermelho.
Veja, abaixo, como é medido o espectro de radiação solar:
Os raios ultravioletas são divididos em:
UV-C 200-290nm – antes deles penetrarem na superfície terrestre, são considerados os mais perigosos. Contudo, são filtrados pela camada de ozônio e são impedidos de entrar em contato com a superfície terrestre.
UV-B 290-320nm – penetra nas camadas superficiais da pele, apresentando intensas reações. Causa queimaduras solares, insolação grave e predisposição ao câncer de pele.
UV-A 320-400nm – penetra as camadas profundas da pele. Durante todo ano, sentimos os seus efeitos. Ele é o responsável pelo bronzeamento, pelas manchas, envelhecimento precoce, foto alergia, rugas, flacidez e o câncer de pele.
Nanômetro: 1nm equivale a um bilionésimo do metro. Ela é uma unidade de medida utilizada para expressar um comprimento de onda.