A camada de ozônio é composta pelo gás ozônio. Ela é uma frágil camada que envolve a Terra, protegendo-a das radiações solares, que são nocivas para os seres vivos. Somos atingidos por esses raios naturais em pequenas quantidades. Atualmente, os cientistas têm verificado uma redução dessa camada, devido, principalmente a substâncias lançadas pelo homem à atmosfera.
Na Antártida, cientistas britânicos, em 1977, detectaram pela primeira vez um buraco na camada de ozônio. Essa camada foi se tornando cada vez mais fina em regiões próximas ao Polo Sul e Norte.
Essas substâncias (Metano, óxidos nitrosos, CO2, etc.) lançadas na atmosfera, além de destruí-la, também contribuem para o aquecimento global, agravando o efeito estufa.
O problema é que, quando esses raios atravessam em grandes quantidades por esse buraco, há incidência deles se tornam mais fortes na Terra. É essa a radiação causadora do câncer de pele.
Além disso, o UV atravessa o sistema imunológico, retirando a resistência que o ser humano possui, trazendo doenças, como a herpes. As plantas também são atingidas: ocorre a diminuição da produção agrícola e ameaça ao plâncton marinho (organismos minúsculos formando a base da cadeia alimentar marinha e tem um papel importante na absorção do CO2 do planeta).
Outros efeitos disso são verificados no Hemisfério Sul e médicos constataram que houve uma ocorrência de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.
Já no Hemisfério Norte, 6% dessa proteção foi sentida nos Estados Unidos, maior parte da Europa, Japão e o norte da China.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a origem de 50 mil casos de câncer de pele e 100 mil de problemas de visão no mundo podem ser sentidos pela perda de 1% da camada de ozônio
Pesquisas feitas pelo Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia detectaram que o buraco na camada de ozônio tem diminuído e destacaram que as medidas tomadas estão mostrando resultados.
Como Ocorre o Processo?
O O3 é um elemento químico presente na camada de ozônio. Ele é formado, basicamente, por três átomos de oxigênio, ocorrendo com maior intensidade na estratosfera (25 a 30 km acima da superfície). Esse gás presente na atmosfera é capaz de impedir a passagem de grande parte dos raios ultravioleta, funcionando como uma barreira.
O ozônio é destruído e formado, num processo natural. Quando a radiação penetra sobre a camada, partículas de oxigênio (O2) são divididas em duas e transformadas em ozônio, e este absorve os raios ultravioletas, reiniciando o processo. Assim, se a concentração desse gás é maior, menor é a quantidade de radiação que recebemos.